O feriado de 20 de novembro, em São Paulo, foi criado com o intuito de relembrar a histórica luta do povo negro, e valorizar suas fortes raízes culturais plantadas no que nos habituamos chamar de “mundo ocidental”. Jazz, blues, R&B, rap: as manifestações artísticas são tantas que seria necessário todo um ano de homenagens, e não apenas um dia. O Vale do Anhangabaú reunirá tudo isto em 48 horas de comemorações nas próximas terça e quarta-feira.
As festividades começam na terça-feira com uma apresentação de hip hop feita por Yzalú e Amanda Negra Sim, que estão previstas para subir no palco às 18 horas. O ritmo continua em evidência às 19h20, quando se apresenta o grupo Aláfia e seus convidados especiais: Lews Barbosa e Lurdez da Luz.
Yzalú
Em seguida, o soul, na voz da cantora Izzy Gordon, Tony Gordon e Nanny Soul, marcam a transição do festival para o samba, que tem início com o grupo Originais do Samba. A atração que fecha a primeira noite do festival é o show de Arlindo Cruz e Osvaldinho da Cuíca, marcado para às 23h20.
Já no feriado em si, a música começa mais cedo com a apresentação da Orquestra Filarmônica Afro Brasileira, além de shows de MPB que acontecem durante a tarde. Em seguida, a música clássica dará lugar ao funk, com o grupo Os Danados, Menor do Chapa e MC Pet da Leste, entre outros. Às 19h40, a Turma do Pagode apresenta seu álbum mais recente, “O Som das Multidões”, e abre espaço para o grand finale.
A apresentação mais aguardada do dia é a do americano Keith Sweat, renomado cantor e compositor de R&B, com mais de 30 anos de carreira. O artista deve interpretar seus grandes sucessos no palco a partir das 21 horas, fechando com ares de nostalgia a programação especial paulistana para o Dia da Consciência Negra.
Keith Sweat
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