quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Estrelas Além do Tempo - Mulheres negras que revolucionaram a NASA

Estrelas Além do Tempo deve estrear no Brasil na primeira semanada de Fevereiro, enquanto nos Estados Unidos, o filme já é sucesso.

Em era de movimentos civis como: Feminismo e movimentos que atenuam a discriminação racial  o filme norte - americano Hedden Figures - tradução em português " Estrelas do Tempo" veio para representar e dar voz a esses movimentos. Digo que, até eu ver o  trailer do longa não conhecia a história dessas três mulheres negras que revolucionaram e  tiveram total importância para o desenvolvimento da engenharia espacial. Em plena década de 60 o que mais se ouvia falar era sobre os Direito Civis americano e o papel do negro na sociedade -  papel esse que até hoje têm que ser provado nas andanças da vida.
O longa  conta a história de Três amigas: a matemática Katherine Johnson, Mary Jackson a primeira Engenheira negra da Nasa e a também matemática da agencia Dorothy Vaughan. Em 1961 em pleno período de Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo tem luta da sociedade para lidar com a profunda cisão racial entre brancos e negros. Tal situação é refletida na NASA, onde um grupo de funcionárias negras são proibidas de trabalhar no mesmo locais que os brancos, tendo que provar suas competências dia após dia, desafiando o preconceito arraigado na sociedade.

O filme foi dirigido e escrito por Theodore Melfi baseado no livro homônio de Margot Lee Shetterty onde a Matemática Ketherine Johnson, interpretada pela atriz Taraji P. Henson (da série EMPIRE, DA HBO) , junto com suas amigas foram o cérebro por trás de uma das maiores operações da NASA - o lançamento do astronauta Jonh Glenn em órbita e seu retorno em segurança, com esse feito entraram para a história da agência espacial americana. Porém mesmo com toda essa importância os fatos reais não foram divulgados por muitos anos deixando a desejar até mesmo para os negros americanos que assim como toda população dão valor aos seus heróis. E é exatamente isso que essa história mostra o heroísmo, a persistência, o orgulho e o profissionalismo, mulheres com Katherine Johnson deixaram um legado onde não há nada que você queria fazer que não se consiga, ela junto com suas amigas lutaram contra o sistema e passaram por cima de estereótipos, em uma era onde a opção não existia. Representaram um comunidade, deixando uma mensagem que se naquela época onde tudo era impossível de se fazer e lutar elas Lutaram, hoje com todos os recursos nós podemos

domingo, 8 de janeiro de 2017

Educação, a melhor arma contra a intolerância

Sim, começamos mais um ano, podemos dizer que 2016 não foi dos melhores, tivemos inúmeras percas seja pessoais como em nosso país, a nossa famosa crise econômica deixou milhões de pessoas á mercê da própria sorte sem contar da desvalorização daquilo que qualquer ser precisa para viver como a saúde, segurança e educação. E é sobre ela que quero falar, mas não só desta educação como sistema, que encontramos na escola, para se tornar pessoas e profissionais qualificados, digo dessa educação construída e passada de pai para filho ou de pessoa para pessoa, aquela que nos leva a ter princípios, morais e  respeito como pessoas e ao próximo. E ela que rege nossa vida que faz com que cada um tenha doutrinas, cortesia e tolerância.
E hoje é exatamente isso que não conseguimos mais desenvolver - a tolerância - dizemos com orgulho que vivemos num mundo moderno em um sistema democrático, porém quando nos deparamos com algo ao contrário dos nossos pensamentos, costumes e modo de vida não temos a tolerância e o respeito de aceitar. E as redes sociais foram as principais vitrines neste ano que passou dessa intolerância, com opiniões de aceitação ou não, de revelações preconceituosa,  machistas, racistas e  homofóbicas, sem contar a intolerância religiosa. Mas não estou aqui com o intuito de criticar, a final sou usuária fiel das redes, a base desta matéria é transferir um pouco de consciência e educação para aqueles que pensam que os meios não justificam os fins; engano!  Vivemos num mundo onde há cerca de 7 bilhões de pessoas, sendo assim é ridículo achar que todos iram viver e pensar da mesma maneira, mais ridículo ainda achar que apenas uma raça, uma crença ou uma ideologia vai perpetuar.
As Redes Sociais é terra de ninguém,  muitos á usam com intuito de se esconder assim conseguiram mostrar seu lado mais desumano; quantos crimes presenciamos, casos de racismo, preconceito porque não se é da mesma religião ou opção sexual. Não esconderam opiniões e julgamentos, mas esconderam os rostos. E eu tenho alguém como exemplo que não só foi criticado, perseguido e morto, porque queria algo diferente em seu pais e ao seu povo, Martin Luther King Jr. foi a prova viva que a intolerância só criou pessoas e sistemas violentos e abusivos. Ele pregou pacifismo, igualdade e mudança social, lutou para que pessoas cansadas de um sistema intolerante saísse e reivindicasse  por justiça e aceitação, há quem diga que ele apenas lutou pelos negros norte-americanos, assim com os Movimentos Civis quebrou barreiras para a igualdade fosse aceitável aos negros, ele também abriu portas para uma nova era - em que cada ser humano pudesse exigir seu direito de ser e viver com dignidade, independente da cor ou posição social. Nada é mais triste do que não poder ser ou dizer aquilo que você almeja e em meio a tantas opiniões nada é absoluto a sua verdade não precisa ser a minha, a sua maneira de viver não precisa ser igual ao meu, você não precisa aceitar quem eu sou, mais tem a obrigação de respeitar.


Luther King Jr. morreu dia 4 de abril de 1968, e todo dia 15 de Janeiro o "Dia de Martin Luther King" é celebrado nos Estados Unidos, sendo um feriado nacional, a data representa o dia de seu aniversário.